sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A sua Rosa!


"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" A. S. Exupéry

Quando meu sócio me falou sobre esse tema, eu falei pra ele que era o tema mais clichê e manjado de todos os blogs que conheço, pois “O Pequeno Príncipe” é um livro muito lido nas escolas e as adolescentes adoram citar tal frase. Mas tenho que me desculpar e admitir que, apesar de ser um tema batido, eu estava errado, ele não pode ser descartado, principalmente em um canal que fala sobre relacionamentos. Talvez algumas mulheres deveriam parar de ler esse post, pois tem uma verdade nele que poucas sabem e já cheguei a chocar com essa minha teoria. Dadas as retratações e avisos vamos indo.

Tu te tornas eternamente responsável por AQUELE que cativas, Em muitos casos de relacionamentos que ouvi acabaram com o melancólico fim nas palavras “você é apenas um amigo”. Eu já passei, todos nós homens passaram por isso, eu acho: o erro de confundir um sentimento ou um carinho. Mas essa questão é tão sensível, tão simples que deveria ser melhor analisada pelas mulheres e por que não, por nós. A mulher é extremamente carinhosa com suas amigas geralmente e quando arruma amigos homens, acabam tentando passar esse carinho. Como nós homens sempre achamos que as mulheres são cheias de xaradinhas, acabamos confundindo um telefonema de desabafo no meio da noite como um “ela te ama”, ou acabamos nos encantando com um simples enganchar de braços na fila da balada daquela nossa amiga com frio.

Você mulher que tem uma amigo fofo, aconselho parar de ler aqui.

Homens e mulheres são, sempre foram e sempre serão seres diferentes. Sim, assim mesmo, seco. Os relacionamentos entre homem e mulheres iniciam-se sempre por um interesse mutuo e infelizmente aos humanos do sexo masculino, esses interesses quase que em 99% das vezes são físicos, ou seja, se algum cara se aproximou de você foi primeiramente porque ele te achou atraente, sexualmente falando. Com o tempo descobre-se ou não que a pessoa é interessante apenas para ser seu amigo, mas quando se trata da cabeça masculina pode ser que cedo ou tarde apareça um interesse maior. Existem apenas três situações onde o interesse masculino morre, são elas: o homem ou a mulher são compromissados, o homem é gay ou, por mais chato que ocorra, a mulher não é atraente o suficiente tá, é feia.

Os homens lidam melhor com os desejos que as mulheres, portanto, você não precisa se desesperar e ficar imaginando seu amigo morrendo de amores por você, mas procure um sinal de interesse e se não for recíproco, deixe claro a sua intenção.

Dúvida? Experimenta dar mole pra ele!

Afinal

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa...”

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Os riscos




No livro “Os axiomas de Zurique” de Max Gunther, o risco é tratado como um termômetro para o investimento como ele define abaixo:

Primeiro Axioma: Risco

Preocupação não é doença, mas sinal de saúde. Se você não está preocupado, não está arriscando o bastante.

Primeiro Axioma menor: Só aposte o que valer a pena.

Segundo Axioma menor: Resista à tentação das diversificações.

Conclusão: Não tenha medo de arriscar um pouco. Alto risco significa alto retorno.(quem nao morre nao vê Deus)”

Mas no relacionamento seria diferente, isso ai em cima, pois o que um relacionamento tem haver com um livro com mandamentos economicos? Tudo bem, o rísco de perder todo o seu dinheiro em uma aplicação errada poderia te deixar passando fome, mas as preocupações, essas serão as mesmas quando se arrisca “uma emoção”.

Viver é um rísco, todo relacionamento possui um rísco de se machucar e é isso que os move, o sentimento de ter hoje e perder amanha é um dos combustiveis. Eis dois exemplos básicos:

Caso 1

“Uma moça, que aqui chamarei de Joana, conheceu no seu trabalho um rapaz, Rafael, os dois se curtiram desde inicio, afinidade total, quase como adolescentes beliscavam-se, davam doces um ao outro, ambos de 27 anos, beirando a maturidade plena, porém eram apenas amiguinhos de trabalho, mas no fundo sabiam que se curtiam. Ela vinda de relacionamentos traumáticos ele livre para o jogo. Na cartada final dele, em uma simples despedida ele tomou uma atitude (simples) e ao se despedir deu um selinho nela. O que ela fez? Ficou inerte, pernas bambas, esperando algo acontecer, ele foi embora. Ela teve que pedir conselhos e demorou 30 minutos para decidir o que fazer, pediu um conselho a um amigo que disse: “minha cara, o que você quer? Manda uma mensagem pra ele e diz que gostou”. Ela mandou, ele respondeu que ainda a estava esperando no estacionamento. No dia seguinte ela tinha um chocolate em cima de seu teclado e uma nova paixão a viver, com apenas uma mensagem de SMS.”

Caso 2

“Duas pessoas que se conheciam por Internet, ambas com relacionamentos sólidos a moça de 24 anos que chamarei de Luciana prestes a noivar, o rapaz que chamarei de Jorge de 30anos com um relacionamento estável, porém estava aberto para o mundo. A distancia entre ambos era de 6 horas de viagem, no máximo. Por dois longos meses se falaram todos os dias, como se fossem namorados, msn, sms e até raras vezes telefonemas. Ambos sentiam se não amor, algo próximo de amor um pelo outro. Além de amor, sentiam a certeza que nasceram um para o outro. Novamente coube ao rapaz a atitude por pedir por um encontro. Depois de muitas idas e vindas, muitos choros ao telefone, ela decidiu que infelizmente não podia arriscar encontra-lo por ser muito conhecida na cidade nem fazer parte de uma rede de mentiras para que os dois pudessem se encontrar. Ele estava disposto a arriscar, ela não”

No primeiro caso, se a mulher tivesse agido apenas com a razão, estaria hoje com o gostinho na boca de um novo amor, porém sem saborea-lo. Ela cedeu ao rísco de se machucar futuramente, mas por quê? Porque o rísco vale a pena. Já no segundo, ela apenas não arriscou, porque achou que o que tinha em mãos era muito valioso e não valia a pena perde-lo. Levou o primeiro e o segundo axioma menor ao pé da letra.

É ou não é facinante? Como um livro de economia pode ajudar na vida?

Pensem nisso, mamiferos...

As coisas são inevitáveis.





As coisas são inevitáveis. Não porque queremos assim, mas porque elas simplesmente são. Não acredito em destino, ou que as coisas já estão escritas, porém, elas são inevitáveis. E é simples a razão de eu pensar assim. Vou lhe mostrar!



Entre várias idas e vindas de encontros ao amor na minha vida, aprendi que mais pelas atitudes que me fizeram arriscar e me entregar, mais pelas pessoas que conheci, os momentos que vivi tinham que ter acontecido, caso contrario eu não os teria vivido.



Entre muitas tantas (Na maioria), me entreguei sem pensar, e me coloquei a disposição daquele sentimento que muitos tem medo, o amor. E com o tempo aprendi a apreciar o gosto amargo do medo, e aprendi a lidar com isso, e calcular melhor onde eu deveria realmente me entregar. O medo nos deixam cautelosos e com receios, isso é fato. Porém, como disse o texto de meu “sócio”, riscos são necessário se você quer chegar a algum lugar. E posso dizer, ahhh como são boas as bifurcas da vida. O poder de escolher entre dois caminhos a trilhar, e todos os desafios, medos, e glórias que podemos encontrar.



Se vocês tem medo de se relacionar, de perder e de sofrer. Ótimo, você é um ser humano completamente normal. Porém, se você deixa esses sentimentos governar seus atos, sinto em dizer que você está ficando velho, sem chegar a lugar algum. Confesso que eu mesmo já me deixei ser levado por esse medo, e já perdi inúmeras oportunidades em minha vida, que tenho certeza que seriam inesquecíveis. Posso dizer que hoje, anseio pela derrota ao invés do arrependimento profundo, de ter VIVIDO e arriscado em tudo que vivi.



Tive muitos colegas de infância e adolescência que infelizmente já se foram, muito antes do que deveriam. E cada ar que respiro hoje, cada vez que eu viajo ou sinto amor. São por essas pessoas que já se foram e não podem estar vivendo o que eu estou hoje. Posso dizer que até os momentos ruins, são para eles que vivo tão intensamente, pois sem esses momentos, não existiriam os bons. E sempre se lembrem, não há momentos bons ou ruins que durem pra sempre. Portanto, ousam, arrisquem, façam acontecer e assumam os riscos sabendo que um dia você escolherá o lado da bifurca certo a seguir. Quem fica parado não erra e nem sofre, porém nunca achará algo bom, e nunca triunfará. Pois a vida passa sem dó (e rápido), e você nunca terá uma segunda chance para viver um mesmo momento, no final ficam apenas as lembranças de um tempo que se foi, e não volta mais.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

É de tempos que ouvimos falar sobre diferenças entre homens e mulheres; Sobre os tabus que criam barreiras entre os sexos. Somo criados e crescemos acreditando nessas diferenças que existem, e a tudo que vemos, sentimos e acreditamos ser certo para convivermos e entender o sexo oposto. Somos educados a acreditar na pessoa perfeita, no par ideal e no amor perfeito.




Ousamos dizer que entre todas as diferenças existentes, há algo que sobrepõe tudo isso. É a necessidade de ambos em amar, e ser retribuído. Sim, acreditem, homens também necessitam amar e serem amados, sem exceção. Cada um do seu modo é lógico, pois quando se trata de um relacionamento, estamos falando de dois universos completamente diferente , um outro mundo de sentimentos, costumes e vontades. Mas como contornar todas essas diferenças e atingir o principal objetivo discutido aqui?


Como todos sabemos, as diferenças existem, e são muitas. O nome do nosso blog vem em função disso. Extrair e entender as necessidades primitivas encravadas na natureza humana, e assim decifrar as diferenças entre homens e mulheres, quando se trata de relacionamentos amorosos.

Todos já sofremos por amor, mesmo que a maioria não admita isso. Ou mesmo sem intenção, já fizemos alguém sofrer. Podemos dizer sem duvidas, que amar dói, se relacionar com o outro, existem riscos e dúvidas. Isso não prometemos mudar, pois são adjetivos que essa palavra traz consigo, e são impossíveis contornar. Mas podemos sim achar meios de minimizar essas dores, calcular melhor esses riscos, e então acharmos uma forma melhor de se relacionar com o sexo oposto, afinal, viemos desde pequenos analisando – mesmo sem querer – e adquirindo toda experiência necessária para lidar com isso. Muitos esqueceram, ou simplesmente ignoram seu conhecimento, por medo ou insegurança, ou mesmo tantos outros motivos. Prometemos sim, ajudar a entender esse mundo de dúvidas que habita na maioria das pessoas.


E nunca esqueçam, por bem ou por mal, no final tudo vale a pena, se a alma não é pequena!

Neandertais - "a insustentavel leveza do ser" - decifrando-os



Pra começar a decifrar o título do blog e a intenção dos seus (dois) colaboradores. A insustentável leveza do ser trata-se do filme e livro homônimo ao título. Trata sobre relacionamentos, triângulos amorosos, que é o que esse blog pretende tratar, relacionamentos humanos. Neandertais? Como um blog sobre relacionamentos podem ter tal título? Ah, mas a jogada está justamente aí, queremos mostrar o relacionamento na versão de dois "jovens" de 25 e 28 anos. Mostrando qual a visão masculina dos relacionamentos, conflitos, sexo, romantismo. Um papo de bar, um papo de msn, um papo de telefone, uma conversa com lagrimas nos olhos com a mãe. Desde já lançamos uma campanha para conseguirmos uma colaboradora. Comentem, descubram, critiquem, visitem!